Ela é a rainha do baile.
A mais bonita líder de torcida.
A menina mais popular da escola,
e namora um jogador da liga.
Ambos pertencem às famílias,
tipicamente americanas.
Ela vive o sonho americano,s
da juventude sul-americana.
Seguidores sem green card,
em suas redes sociais,
a menina é uma influencer,
do american way life.
O namorado é protegido,
pelo técnico do time,
é o mesmo roteiro de filme,
de muitos crime stories.
Filhos de poderosos e influentes,
dessas pequenas cidades,
com a bandeira ao fundo,
do país da liberdade.
A girl é uma cúmplice,
do estupro da filha do looser,
põe a culpa no ciúme,
de quem não sabe perder.
Na festa da irmandade,
ninguém mandou se embriagar,
mas o ato covarde,
nenhuma justiça, justificará.
Pega o maluco do condado,
põe ele atrás das grades,
o viciado com problema mental,
deixa mofar behind bars.
Numa sociedade,
altamente competitiva,
o que mais se vê,
é a covardia nativa.
O casal ficou feliz,
superou aquela etapa,
mas a América tem criado,
muitos outros psicopatas.
Eu gosto dos Estados Unidos,
mas o que me incomoda,
é a parte cruel do materialismo,
Que, nós, latinos, repetimos.