sábado, 22 de agosto de 2020

Ponha-se em seu lugar...

Às vezes, você, foi…

não… você quer ser!

O melhor se puder,

com o pior de você.

Não, é quem quer?

Sim, o que precisa!

Identifique-se firme,

acolha a sua brisa.

Quem, você, será?

Mundo não deseja.

Seja para si mesmo,

Todo mundo, veja!

O que você, quer…

é disparidade.

Satisfaz outro,

sem veracidade.

No que você peca,

não é ser fecundo…

algo desconhece,

embaixo de ti,

rés-do-mundo.

Pode surpreender,

conhece a ti mesmo?

Sentimento íntimo,

em seu bojo de berço.

Vai perceber a beleza…

franquezas da intimidade.

Amparado de solidão…

quem és tu… de verdade?

E vais ver…

um big-bang, explosão.

Dentro de ti, renascer…

um Deus, da recreação.

Um ser onisciente,

bem-disposto,

condizente,

com o que há, no rosto.

Aí sim… ressurgir!

da morte,

reencarnar,

quem sempre existiu…

subtraído, desamparado,

Ponha-se no seu lugar!

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