A agressividade é
inerente ao ser humano e precisa ser canalizada. É por isso que muitos adoram
filmes violentos, sadomasoquismo e lutas. A maioria vê um lutador matar o outro
e vai dormir satisfeito sem precisar estrangular o chefe na segunda-feira. Outros,
não. Antigamente os videogames precisavam de televisão. Se você fosse classe
média baixa ia ter de disputar à tevê com adultos que desejavam assistir à novela
ou o jornal. Mesmo assim os aparelhos esquentavam e começava o cheiro de queimado.
A ficha do fliperama custava dinheiro. Hoje os telemóveis estão nos bolsos e os
computadores portáteis nas mochilas. Todo mundo evita lugares sem Wi-Fi. E não
existe nada melhor do que um filho quieto. Um estudioso acredita que o número
de psicopatas cresceu nos Estados Unidos em decorrência dos traumas da guerra e
do aumento da fascinação pela violência exibida no cinema. O normal das famílias
hoje em dia é ter gente viciada em pornografia, redes sociais, e jogos. Mesmo
que não admita. O nosso cérebro não estava preparado para a internet, creem alguns
neurocientistas, é muito estímulo, vicia. A indústria dos jogos movimenta milhões
e agora faz parte da cultura. Todo mundo joga. Os governos fazem vista grossa com
a regulamentação para não perderem as suas fatias. Vício é vício, e vício rouba
tempo, atrapalha o desenvolvimento, e põe ideias na cabeça de quem têm poucas. Sejam
elas; fazer sexo com crianças, roubar para comprar crack, ou explodir uma
escola.
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2022
Vício é vício
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