Ninguém vê.
Ninguém lê.
Ninguém quer saber de nada.
Todas os ouvidos tapados.
Todas as vistas cansadas.
De tanto estímulo.
Não há Biblioteca de Alexandria que aguente tanto fogo.
Entrei nesse jogo.
Pensei que fosse trazer algo novo.
E nada.
No seio de tanta informação,
mergulhamos ainda mais na escuridão.
Eterna.
Acorrentamos Platão naquela caverna.
Para adentrarmos infinitamente no breu.
Como Prometeu, acorrentado.
No eterno retorno de Sísifo.
É hora de liquidar.
Ou melhor, liquidificar.
Passar ao estado gasoso.
Evaporar.
Neste mundo de resumos...
ser apenas mais um rascunho.
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