Ouviram do Ipiranga as margens plácidas
No rosto o medo a expressão, é trágica
De um povo heróico brado retumbante
Onde moleques são ladrões ou traficantes
O sol da liberdade em raios fulgidos
Onde pretos permanecem sendo súditos
Brilhou no céu da pátria nesse instante
Um tiro de fuzil som de traçante
Se o penhor dessa igualdade
Não conseguimos conquistar nem com a morte
Em teu seio oh liberdade
Eu lhe peço que a minha nunca corte
Oh Partia Amada
Violentada
O alvo salve... O alvo salve
Brasil um sonho intenso um raio vívido
Mas saúde educação nunca é o mínimo
De amor e de esperança a terra desce
Criança faz criança nunca cresce
Se em teu formoso céu risonho e límpido
Que a paz reine em teu sistema límbico
A imagem do cruzeiro resplandece
Aqui embaixo tudo fosco escurecesse
Gigante pela própria natureza
É feliz, mas é cheio de tristeza
És belo és forte impávido colosso
E tem gente por aqui roendo osso
O teu futuro espelha essa grandeza
Você sabe que beleza não põe mesa
Violentada
Entre outras mil, és tu Brasil
Pátria enganada
Enquanto os filhos deste solo
Mãe sútil
Morrem de fuzil
Brasil de amor intenso seja símbolo
Não pise quem por ti chicoteado
O lábaro que ostentas estrelado
Apesar do seu tempo ainda nublado
E diga o verde e louro desta flâmula
Porque não cobre com uma campânula?
Paz no futuro e glória no passado
O futuro por ti sempre esperado
Mas se ergues da justiça e clava forte
Verás que um filho teu não foge a luta
Verás que um filho teu não se sepulta
Nem teme quem te adora a própria morte
E sairá vivo daqui quem tiver sorte
Violentada
Entre outras mil.… és tu Brasil
Oh! Pátria enganada
Enquanto os filhos deste solo
Mãe sútil
Morrem de fuzil
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