quinta-feira, 18 de agosto de 2011
A Beleza Previsível De Cristina Kirchner
Ele sentou no bar e pediu um café. Depois tirou um cigarro e foi para a
porta do boteco. Começou a jogar fumaça na cara dos transeuntes. Eu tinha lido
todos aqueles livros e o que não me faltava era assunto. Queria falar da
importância daquilo tudo. Mas ele ouve essa falácia todo dia. Quando ela
chegou, ele disse: hum. E ela: bom dia... Ela era uma mulher no auge dos seus cinquenta anos, com uma beleza previsível e cara de âncora do jornal da noite.
Ele foi muito educado. Ela exibiu a mesma classe que tem Cristina kirchner. E num gesto de enfermaria segurou
o braço trêmulo do escritor. Eles pararam um táxi. O carro partiu. Eu olhei
para as nuvens de cafeína e nicotina que subiam. O preto no balcão olhando minha
cara perguntou: você sabe quem ele é? E respondi: eu sei quem ele é.
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