segunda-feira, 31 de janeiro de 2022

De Costa a Costa

Sigam de costa a costa,

evitem rios intermitentes, 

falsa venturas, e trovoadas.

Se vier a tempestade,

girem o leme.

Câmeras de Vigilância

Em Abrantes o pessoal reclama tanto das tais câmeras de vigilância. Eu nunca vi nenhuma. E toda vez que procuro por esses objetos, vejo alguém na fresta de um janela.. a espiar... sorrateiramente.

André Aventura e Taí Bolsonaro

Esse puto, o André Aventura, é igual àquela rapariga brasileira, a Taí Bolsonaro. Ela era a maluquinha do bairro que todo mundo achava inofensiva, até que os brasileiros decentes descobriram que havia uma porção de nazis incubados que pensavam igual a ela. A internet é uma máquina de juntar ressentidos, e eles pipocam aos montes. A extrema-direita consegue extrair o que existe de pior nos seres humanos, e como nós não somos lá grande coisa, não é muito difícil. Isso é o que há para hoje. A história é circular. Pensávamos que o nazis haviam sido superados. Temo que mais este mentecapto, um dia, chegue ao poder. Será muito azar fugir de um e cair no colo de outro. Talvez eu seja pé frio e se for morar na Antártida aconteça o mesmo.

domingo, 30 de janeiro de 2022

Perspectiva

O meu ponto de vista,

é fragmentado.

As minhas conclusões,

advêm de fatos.

Por isso, não tenho,

um único pensamento, 

estático, exato.

Vida a Dois

O pessoal que vive chorando as suas mágoas no Facebook, precisa entender que a vida a dois é feita de ronco, dívidas, peidos, reclamações, enxaquecas, celulites, barrigas de chope, sogras, bebês, ejaculação precoce, cunhados, TPMs, carecas, rugas, e cabelos brancos. E que parceiro ideal é igual ET, os outros filmam, tiram fotos, mas a gente mesmo nunca tem certeza se são de verdade.

Ode ao Rui Rio

Rui Rio...

quando olho para você,

não sei porquê,

eu não sorrio.

Ruim Rio...

você não pode sorrir,

deve sim, ruir.

e chorar, rios.

Brasileiro ou português...

Se você é brasileiro ou português não leia, pois posso soar ofensivo. Sou dinamarquês e vivo no Japão. Conheço razoavelmente um bairro do Rio de Janeiro e uma pequena cidade de Portugal e de ambos tirei as minhas conclusões. Esses povos têm problema de autoestima. O português sofre de baixa estima e o brasileiro de estima elevadíssima. Não generalize! Generalizo, sim! Portugal tem “importância” na história do mundo, castelos, belas cidades, mas o português tem vergonha da sua língua, do seu país, e prefere falar inglês e morar em Londres. Mesmo com parte do mundo admirando à sociedade Portuguesa atual. Ele mal conhece seus artistas, é melancólico, e se você pergunta: “Tudo bem?”, ele responde: “Isso não pode estar mal!” Já o brasileiro… “Se melhorar estraga!” O Rio é sujo e violento, e ele diz que é o melhor lugar do mundo para se viver. O brasileiro pensa que nos Estados Unidos só fala do Brasil. Um dá patada no outro, e em suas pesquisas é o povo mais cordial, feliz e bonito de todos. Ignora países sul-americanos, Peru, Chile, Colômbia, e nem sabe que eles têm prêmios Nobel. É capaz de dizer: “O Pelé tem!” Se os portugueses tivessem a autoestima dos brasileiros conquistariam o mundo. Se os brasileiros baixassem a bola como os portugueses, o Brasil seria um país gigante. Nelson Rodrigues disse que o brasileiro tem o complexo de vira-lata. Quem tem o complexo de vira-lata é o português! Como o próprio Nelson disse em outra ocasião, o brasileiro é canalha. São ironias da descolonização...