sexta-feira, 10 de setembro de 2021

Marcela Temer e Michelle Bolsonaro

Marcela Temer liga para Michelle Bolsonaro. "Oi Mi.", "Oi Má." 
 Bolsonaro disse que era imbrochavel que piriri parará e chamou o Temer? 
 - Ih, amiga. Propaganda enganosa. Eu digo para ele: "Quem não te conhece é que te compra!" 
 - O meu velho é viril! 
 - Sorte sua... Sempre te invejei. 
 - Agora deixa eu ir que vou zoar o Carluxo. 
 "Beijos Má.", "Beijos Mi."

quinta-feira, 9 de setembro de 2021

Falar do Lula...

Falar do Bolsonaro é fácil. Eu quero ver você pertencendo aos meios culturais falar do Lula. Eu argumento que o Lula roubou, está fotografado, filmado, documentado; a pessoa diz que não, e invariavelmente ganha o páreo. Talvez alguém faça isso aqui embaixo nos comentários. Mas a minha questão com o Lula está ligada à minha memória afetiva. Na época eu ia com frequência à biblioteca do Manguinhos. O Lula foi ao Manguinhos com o seu amigo, agora presidiário, Sérgio Cabral. Um garoto do Manguinhos se aproximou do Lula e do Cabral, e fez cobranças a eles, sobre uma quadra, uma piscina, e a violência policial. O garoto era a imagem da minha infância e adolescência, de pessoas que eu conhecia e via no espelho. O Lula e o Sérgio Cabral detonaram o garoto. Inclusive ele foi chamado de otário, pelo segundo, e acusado de encobertar o tráfico. Sérgio Cabral se ocupava do garoto enquanto Lula (como se o garoto fosse ninguém) dava ordens aos seus assessores para maquiarem a piscina fechada, pois teriam problemas nas eleições e com a imprensa. O Lula estava irreconhecível. Sabe aquele PM que te esculacha no meio da rua? O seu linguajar era típico de um bandido. Eu fiquei com lágrimas nos olhos. Desabafei com a minha esposa e fiz uma música, o que não diminuiu a minha desilusão.

Abrantes

São velhas casinhas 
Antigas construções 
Do centro histórico 
 Em nossas deambulações 
As visões em seu castelo 
Divagações em seu jardim 
Você linda menina 
Toda florida para mim 

 Um mergulho em seu vale 
O céu azul em seus ais 
À beira do Tejo Laranjas em seus quintais 
A sua história 
A sua cultura 
 A sua gente 
Conquistam os que chegam resistentes 

Abrantes... Abrantes... 
Poucos sabem como tu és bela 
Ah, se eles soubessem! 
Ah, se eles soubessem! 
Iam fazer de ti linda aquarela

quarta-feira, 8 de setembro de 2021

Manifesto em Prol da Liberdade Artística no Século XX

O artista precisa ser livre. Ele não deve ser obrigado a seguir partidos, religiões, ideologias, gêneros, movimentos sociais e mesmo culturais. A arte nasce da mais pura abstração. Ela é um meio que se esgota em si mesmo e não um fim. Arte é catarse, instinto, e possibilidade de sublimação. Ela pode nascer em determinada localidade com certa cultura ou raça, mas não pertence a ninguém. Desde o momento em que floresce ela se faz livre.

Quem coreografa os cardumes, as revoadas e rege sons da floresta? Enquanto existir vida existirá arte independente da moda do momento, das orientações de mercado ou regimes políticos. Censurar artistas do passado, fora de contexto, é sinal de que não aprendemos nada com a história. Impor limites aos artistas para criarem apenas sobre o que nos é conveniente, dilacera a força motriz da arte que é a criatividade.

Na arte é onde podemos viver nossos sonhos e fantasias e nos livrar de nossos desejos inconciliáveis com a realidade. Sempre existiu e sempre existirão trabalhos artísticos que não agradam a determinados indivíduos. Mas qualquer preconceito, seja ele linguístico, ou estético, é limitador. Ela, a arte, precisa ser livre para poder fluir.

Dentro de uma democracia é preciso respeitar limites justos e necessários. Então a arte assim como qualquer outro trabalho, hobby, ou crença, serve para nos libertar e dar ludicidade às nossas vidas. Quem sabe pensar sobre ela, criar, e mesmo sofrer com. A arte não pode ser uma instituição onde se tem uma orientação exata do que deve ser feito. Só existe criação na liberdade e só existe liberdade na criação.

segunda-feira, 12 de julho de 2021

O Cara que Fica o Tempo Todo Com a Cara na Tela

 - Quem é esse cara?

- Que cara?

- Esse com a cara na tela!

- Que tela? 

- Essa que ele encara!

- Qual delas?

- Essa que é cara.

- Você conhece esse cara?

- Sim... é o cara que fica o tempo todo com a cara na tela.


segunda-feira, 7 de junho de 2021

O Herói

Todos os seres humanos têm duas ou três indagações, segundo o meu coach. Amor, vida, morte... Assim como toda narrativa tem começo, meio e fim. Ele disse que um tal de Aristóteles falou isso. E que um tal de Joseph Campbell disse que toda estória contém a jornada do herói, e que no final a personagem descobre que o importante não é que ela quer, e sim o que ela precisa. Agora todos os dias eu repito diante do espelho: "Não é o que você quer, e sim o que você precisa." Repita isso: "Não é o que você quer, e sim o que você precisa!"

A Média

Olha o que o meu coach disse! "Fique atento as novas exigências do mercado. Mudou tudo. O mercado agora se adapta por causa da pressão nas redes sociais. Tire a média da opinião da maioria, e emita a sua opinião baseada nessa média. Exemplo: se a maioria, ou o grupo mais engajado nas redes sociais, decide que sorvete é ruim, então evite tomar sorvete. Fale por metáforas para não se confrontar com a média. Faça isso e você vai se dar bem!"