Nos Estados Unidos um garoto de 14 anos cometeu suicídio por uma personagem que ele criou com auxílio da IA. Assim como no mito grego de Pigmalião ele se apaixonou por sua própria criatura. Ele se matou para poder encontrar com ela em outro mundo na esperança de uma vida pós-morte assim como os religiosos sonham com o paraíso. No livro de Philip K. Dick, O Caçador de Androides, as pessoas têm os seus pets robôs. Dick previu que o mundo trocaria crianças por animais bem antes disso acontecer. No futuro, os pets serão substituídos por robôs. É tudo por uma questão de praticidade, da mesma forma que é mais prático e menos doloroso ter um pet do que uma criança, será mais fácil ter um robô do que um pet. Ele não morre, não come, e pode ser desligado a qualquer momento. Fico imaginando como será a febre dos robôs sexuais. Muitos irão optar por ter uma parceira ou parceiro robôs, pois será mais conveniente, alguém que só diga "meu amor" em vez de ficar reclamando. Enquanto isso, parte das crianças e adolescentes vivem trancados em seus quartos alimentando uma fantasia que no passado só era possível no cinema e na literatura.
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