No começo eram os Beatniks e o Jazz, os Teddy Boys, A Juventude Transviada, os Rockers. Depois vieram os Hippies, o Maio de 68, o Tropicalismo, o Reggae. Então veio o Funk, o Soul, o Black Power, a Disco, os Punks, o Hip Hop, a New Wave... e porquê não o Grunge, os Clubbers, e o Mangue-Beat? Mas... aí veio a Internet... e fodeu com tudo. Acabaram as utopias. As revoluções. E ninguém mais quer saber de nada. Ouvir nada. Ler nada. Tá todo mundo de saco cheio. Sem paciência. Eu também tô de saco cheio. Tudo é muito rápido. Ninguém se reúne mais. Nada mais é espontâneo. Ninguém quer mais ficar no meio da rua ou ir às manifestações culturais. Tudo é feito no quarto ou na tela. Os ídolos têm os pés de barro. O que tem são uns poucos saudosistas. Hoje em dia o quem manda é o dinheiro. É o que tá tendo. É o que há.
sexta-feira, 10 de novembro de 2023
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Portugal Proibiu o Uso da Burca
A guerra Hamas-Netanyahu serviu para mostrar o quanto a esquerda odeia os judeus e o quanto a direita odeia os muçulmanos. Agora temos a pr...
-
“Estar bem ajustado a uma sociedade doente não é medida de saúde.” Jiddu Krishnamurti Johann Hari conclui em seu livro, que a depr...
-
O algoritmo é onipotente, onisciente, onipresente. O algoritmo sempre vence. Ele nos dá o que nem sabíamos que precisávamos. O algoritmo tr...
-
Eu vou-me embora para Marte. Pois em Marte não há vida. Sem vida não há depressão. Em Marte apenas, o silêncio. Em Marte apenas, a solid...
Nenhum comentário:
Postar um comentário