Começo imprevisível, final inexequível.
Para aquele que fica, o roteiro aqui é crível.
Não há nada de novo, nada de diferente.
Apenas um corpo a mais, caído em meio a toda gente.
O ouro e a prata, viram o cobre e a lata.
E o cão de raça, um famoso vira-lata.
Ontem o piloto de fuga, com o carro mais possante.
Hoje é só um meliante, autuado em flagrante.
Na estória onde o mocinho, morre, morre, no final.
Não há glamour nenhum, em ser capa de jornal.
No twist, no clímax, existe uma grade.
Um sonho de liberdade, um choro de saudade.
E o que fica, como uma herança.
Esse pranto de mãe, esse choro de criança.
Muda o artista, muda o roteirista.
O retrato é o mesmo, mudem o ponto de vista.
Só não é possível, mudar o cenário.
Sempre tem um mercenário, sonhando ser um milionário.
Na estória onde o mocinho, morre, morre, no final.
Não há glamour nenhum, em ser capa de jornal.
No twist, no clímax, existe uma grade.
Um sonho de liberdade, um choro de saudade.
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