Ah, vai
Fica no celular
Conectado
Depois, diz
Sou velho
Estou errado
Mata tempo
De vez
Não fez
Fingiu fazer
Faz nada
Conectada
No trabalho
Na aula
Nos Envendos
Finge, eu
Ninguém
Vendo
Conversa com o marido
Esquece do filho
Na mesa de bar
Não está
Diz, estar sim
Como, ele
Põe fotos
Depois do controle
remoto
Agora assim
Tem apelo
No pelo
No desespero
Do bolso
Do polegar
Clandestino indicador
direito
Dói menos peito
Antigamente
Foto flagra momento
Congela esquecimento
Tempo
Não redividido
Verdade fora
Vida fora de hora
Se passa fora
Você pensa
Viver
Finge ver
Assistir
Filme
Ler
Livro
Se vender
Num clique
Uma picardia
Uma picada
Dói nada
Dedo bate dispositivo
Tela treme
Aplicativo
Cativo
Aplica replica
Vida
Tudo imagem
Agora
Não leia
Não veja
Seringa não pega veia
Não há veia escondida
Não faz cara feia
Cabeça cheia
Sexo horizontal
Nada mais virtual
Momento
Acontecimento
Mundo pós-apolítico
Finge prestar atenção
Não precisa de nada,
nada
Língua solta barca
furada
Mundo
Ônibus perdido
Nada, nada
Vida sem sentido
Online
Buraco negro vazio
Nenhum comentário:
Postar um comentário