Ele vivia perdido no alto de uma pilha de livros
Mas no cume da pilha, não havia sentido
Ele vivia perdido num mundo de palavras
Em meio às palavras não encontrava nada
Ele vivia perdido para um mar de gente
E para um mar de gente era indiferente
Ele vivia perdido para uma pá de olhos
E por um par de olhos perdeu o seu espólio
Ele vivia perdido por enormes narinas
Enormes narinas apontadas para cima
Ele vivia perdido para tantas mentes brilhantes
Mentes brilhantes que se julgavam diamantes
Ele vivia perdido para uma porção de bocas
Que disparavam palavras... iguais metralhadoras
Palavra que mata, palavra que mente
Palavra que humilha e que fere a gente
Palavra que se arrepende, mas que magoa
E palavras ao vento que são ditas à toa
É um mundo que acaba por causa de uma frase
E assim como um tolo teme pela falta de crase
Uma palavra tem de ser pensada
Uma palavra tem de ser lapidada
E não pode ser dita a toda hora...
Assim... do nada!
quinta-feira, 9 de maio de 2019
quinta-feira, 2 de maio de 2019
Eu Sou...
Eu sou o negro em seu lugar
Eu sou Tupac
Eu sobrevivi a náusea
Eu sou Jean Paul Sartre
Eu venci o mal-estar na civilização
Eu sou um Sigmund
Eu sou o líquido Bauman
Eu sou um Zygmunt
Eu sou um estrangeiro
Eu sou Albert Camus
Eu faço a coisa certa
Pois eu sou Skype Lee
Em um século de solidão
Eu sou Garcia Marques
E luto contra a mais valia
Pois eu sou Karl Marx
Eu sou Simon, eu sou Garfunkel
Eu sou o som do silêncio
Eu sou Chirstopher Reeve
Eu posso voltar no tempo
Eu sou Durkheim relativismo
Eu sou Einstein relatividade
E eu sou Nelson Mandela
Em busca da liberdade
Eu fugi da caverna
Pois eu sou Platão
Eu vi o mundo lá fora
Eu vi além da escuridão
Eu vim, eu fui
Eu vou, eu sou
Eu sou sim
Eu sou o verdadeiro...
Delano Valentim!
Eu sou Tupac
Eu sobrevivi a náusea
Eu sou Jean Paul Sartre
Eu venci o mal-estar na civilização
Eu sou um Sigmund
Eu sou o líquido Bauman
Eu sou um Zygmunt
Eu sou um estrangeiro
Eu sou Albert Camus
Eu faço a coisa certa
Pois eu sou Skype Lee
Em um século de solidão
Eu sou Garcia Marques
E luto contra a mais valia
Pois eu sou Karl Marx
Eu sou Simon, eu sou Garfunkel
Eu sou o som do silêncio
Eu sou Chirstopher Reeve
Eu posso voltar no tempo
Eu sou Durkheim relativismo
Eu sou Einstein relatividade
E eu sou Nelson Mandela
Em busca da liberdade
Eu fugi da caverna
Pois eu sou Platão
Eu vi o mundo lá fora
Eu vi além da escuridão
Eu vim, eu fui
Eu vou, eu sou
Eu sou sim
Eu sou o verdadeiro...
Delano Valentim!
quarta-feira, 1 de maio de 2019
Vinte e Quatro Horas...
Boa noite amigos meu nome é João
Um dependente em recuperação
Ainda hoje tive uma recaída
Cair e levantar sabe como é a vida
Quando acordei eram três da madrugada
Quem usa sabe como é essa parada
Não quero vir aqui tomar cafezinho
Fora daqui eu conheço esse caminho
Eu que agradeço
Pelo seu depoimento
Por emprestar seu ouvido
Doar o seu tempo
Sei que é tão pouco ponho nesta sacola
Ganho muito mais do que ganhava lá fora
Esquecer o passado, o orgullho, o rancor!
Ter fé em Deus num poder superior
Não deixar de ir à praia ou tocar um instrumento
Não ficar praticando perdendo o meu tempo
Só Deus sabe o que a gente sente
Quando falta força pra lutar contra a corrente
Um morto vivo
Um vivo morto
Roncar sobre a mulher
Achar que tá ficando louco
Agradeço a Deus por vir
Por ter alguém disposto a me ouvir...
Boa noite amigos o meu nome é José
Ainda hoje eu perdi a minha fé
Novamente pensamento suicida
Seriamente tirar a própria vida
Sei que é difícil encontrar um ombro amigo
E que dirá quem sabe um par de ouvidos
Queria sumir apagar o meu nome
Foi então que peguei no telefone
A tristeza conforta sedutora
Com voz de veludo aconchega acolhedora
Eu pergunto o que há de errado
Não sou vítima, não sou culpado
Um sentimento que deixa impotente
Uma voz que diz pra tentar novamente
A lágrima escorreu a boca ficou muda´
Parei e pensei, eu vou lá pedir ajuda
Só Deus sabe o que a gente sente
Quando falta força pra lutar contra a corrente
Um morto vivo
Um vivo morto
Roncar sobre a mulher
Achar que tá ficando louco
Agradeço a Deus por vir
Por ter alguém disposto a me ouvir...
Um dependente em recuperação
Ainda hoje tive uma recaída
Cair e levantar sabe como é a vida
Quando acordei eram três da madrugada
Quem usa sabe como é essa parada
Não quero vir aqui tomar cafezinho
Fora daqui eu conheço esse caminho
Eu que agradeço
Pelo seu depoimento
Por emprestar seu ouvido
Doar o seu tempo
Sei que é tão pouco ponho nesta sacola
Ganho muito mais do que ganhava lá fora
Esquecer o passado, o orgullho, o rancor!
Ter fé em Deus num poder superior
Não deixar de ir à praia ou tocar um instrumento
Não ficar praticando perdendo o meu tempo
Só Deus sabe o que a gente sente
Quando falta força pra lutar contra a corrente
Um morto vivo
Um vivo morto
Roncar sobre a mulher
Achar que tá ficando louco
Agradeço a Deus por vir
Por ter alguém disposto a me ouvir...
Boa noite amigos o meu nome é José
Ainda hoje eu perdi a minha fé
Novamente pensamento suicida
Seriamente tirar a própria vida
Sei que é difícil encontrar um ombro amigo
E que dirá quem sabe um par de ouvidos
Queria sumir apagar o meu nome
Foi então que peguei no telefone
A tristeza conforta sedutora
Com voz de veludo aconchega acolhedora
Eu pergunto o que há de errado
Não sou vítima, não sou culpado
Um sentimento que deixa impotente
Uma voz que diz pra tentar novamente
A lágrima escorreu a boca ficou muda´
Parei e pensei, eu vou lá pedir ajuda
Só Deus sabe o que a gente sente
Quando falta força pra lutar contra a corrente
Um morto vivo
Um vivo morto
Roncar sobre a mulher
Achar que tá ficando louco
Agradeço a Deus por vir
Por ter alguém disposto a me ouvir...
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