existe um belo grafite numa passarela próxima a minha casa. nele, um velho rastafári que segura um livro, e este livro ilumina o seu rosto. todos os dias eu olho aquele grafite, e penso o quanto eu queria ter a sabedoria que aquele rasta me transmite... eu havia encontrado o filósofo no meio do caminho, e ele havia me dito para tomar cuidado com o escrever por vaidade, e que não escrever, também era escrever. mas aí depois encontrei com o grafiteiro, um dos que assinaram aquela obra prima. eu disse a ele apertando a sua mão, obrigado, todos os dias admiro aquele grafite... ele me perguntou: qual? o do rasta em frente a passarela! ele sorriu, e disse, maneiro... mas é preciso compartilhar...
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Delano, Vaidade, tudo é vaidade!
ResponderExcluirÉ uma luta ingloria esta contra a vaidade.
Mas concordo que ela não pode estar na frente.
O lugar da vaidade é lá na pontinha da mesa, pra lá da modéstia.
Compartilhar é uma responsabilidade cultural. Temos que fazer muito up loud para ocupar o território digital.
Beá... vejo que muitos artistas conseguem ter uma percepção enorme sobre esse compartilhar... e que é preciso ocupar com responsabilidade esse nosso "novo espaço"... tenho observado muitos artistas em sua generosidade. Outro dia vi um dos meus amigos a noite. Grafitando uma parede sozinho, no escuro, praticamente... e fiquei emocionado...
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