John Smith com apenas 15 anos recebeu o diagnostico de acumulador compulsivo virtual. em sua casa todas as máquinas são infestadas de vírus. a mãe do John, Mary Smith, diz que precisou contratar um técnico para fazer manutenção semanal. a família sofre com o problema. são inúmeros programas e aplicativos que John sabe que nunca irá usar, ou músicas que nunca irá ouvir. pois considera velha qualquer canção que tenha um ano. mas seriam necessários anos, e mais anos, para que John ouvisse todas as músicas que estão em seus aparelhos. as fotos nunca serão reveladas. sobre os livros John admite. não gosto de ler. mas eu baixo porque todo mundo viu o filme. tá lendo. comentando. sobre os filmes John precisaria mais do que seus quinze jovens anos para assisti-los todos. na mesma velocidade em que tecla com o polegar esquerdo, John envia fotos para as redes sociais com o direito. fico surpreso: uau, como você consegue! começo a dizer: John, e se talvez você tivesse vivido... ele me corta. já ouvi esse papo, mas acho que hoje em dia as coisas são assim. faço aquilo que a maioria das pessoas já fazem normalmente, digamos, um pouco mais. eu insisto: isso não te incomoda? John responde: nas festas é um saco. pois eu não vivo. apenas registro o momento.
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