Eu fui num
lugar. Mas o lugar nunca tem importância. E sim o que acontece nele. E lá havia
uma placa onde estava escrito: proibida a entrada de pessoas estranhas. Se a
placa estava se referindo ao desconhecido, de quem trabalha ali, tudo bem, eu
ia poder entrar. Mas se ela estavs se referindo a estranho, sinônimo de
esquisito, eu não ia poder entrar. Pois eu sou um cara tão estranho quanto aquele cara
daquela música dos Los Hermanos, que é aquela banda que os universitários amam,
e que tem aquele clipe que faz referência ao Kafka. Ou People Are Strange do The
Doors. Eu sou o que se chama de excêntrico. E leia-se para uma sociedade careta,
ainda, tão careta quanto falar careta. E no meu caso, eu sou um famigerado artista-vagabundo,
ainda, depois de todos esses artistas famosos no mundo todo. Se fosse esse o
sentido, eu não poderia entrar. A língua põe a gente em cada labirinto!
Como diz Tony Bellotto, "a língua é um organismo vivo ". Muito bom o texto, aliás, como sempre.Beijim....
ResponderExcluirHummm beijim...Juju e como sempre muito obrigado... rrsrsrs....
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