Tarantino fala do bandido. da violência humana. ele é a voz do assassino. a voz da sociedade que se auto destrói. a sua violência não é a mesma violência chorosa dos filmes que vemos todos os dias. é a violência real dos assassinos e psicopatas que abatem seres humanos, como quando esmagamos formigas entre o farelo, e o papel de pão. é Lógico que Tarantino tem filmes como Bastardos Inglórios, e Tempo de Violência, que as pessoas vão querer assistir em todo novo filme seu. por exemplo, eu vou sempre querer assistir aquelas caretas do Brad Pitt de Bastardos Inglórios, e aquele nazista com a sua tortura psicológica. sempre vou querer ouvir os diálogos de Samuel L. Jackson com John Travolta, de Tempo de Violência. mas aí, é que está, Tarantino de Os Oito Odiados é o Tarantino da palavra. o Tarantino do ambiente claustrofóbico. inóspito. com toda a tradicional violência que perde o sentido. Tarantino nos mostra isto, que a violência sequenciada, acaba não parecendo tão chocante, quanto parecia, assim como nas tardes televisivas brasileiras, como alguns seres humanos querem nos fazer supor. neste filme está todo o ufanismo americano. o ódio racial. o personagem de Samuel L. Jackson dá voz ao outro lado. a articulação das palavras na boca dos atores é clara, e objetiva, não sei se por causa da época, ou da região em que a historia se passa, ou se é um dos focos da direção.... mas você fica ali sentado. aquele tempo todo sem piscar. e quando acaba você pensa é o Tarantino de sempre. os conflitos políticos estão no filme. a guerra civil americana. a discussão sobre as leis que no filme nos mostram quanto o óbvio pode ser absurdo. eu tenho um pedaço de papel no qual diz que posso te enforcar, eu digo algo para que você pegue aquela arma, e tente me matar, aí então eu te mato em legítima defesa. o bom é que Quentin Tarantino, assim como os grandes escritores, e outros grandes cineastas, ele criou o seu universo, e mesmo que explore outros universos, a sua marca estará sempre com ele, sem perder aquilo que lhe é mais característico. como o Quentin Tarantino de Os Oito Odiados confirma.
domingo, 10 de janeiro de 2016
sexta-feira, 8 de janeiro de 2016
Júpiter Maçã...
a gente falava de um desses festivais brasileiros de rock que são conhecidos no mundo todo. eu disse, fecha com o Júpiter Maçã! ele disse. Júpiter Maçã morreu. eu fiquei sabendo cinco dias depois. Júpiter teve uma morte bufona. bateu com a cabeça no banheiro. Júpiter Maçã não morreu aos 27. e sim aos quarenta e sete do segundo tempo. não quis abrir mão da atitude rock. fiel a ela até o último momento. a última entrevista que assisti do Júpiter. ele tirou um sarro com a entrevistadora que não conhecia seu trabalho. disse a ela, se referindo, a um de seus discos. esse disco que é um clássico! Júpiter já um clássico. não adianta nada guitarra em museu. o quê fica são as músicas. Júpiter soava original. fazia o quê gostava. sua sonoridade é própria. suas influências muitas vezes são claras. como na clássica marchinha que é um pastiche do Caetano que reverenciou um de seus discos Plastic Soda. assim como Sean Lennon. por falar nisso Júpiter Maçã era um beatlemaníaco. eu acho Modern Kid. um dos melhores clipes brasileiros. não só por sua interpretação, também. pra onde Júpiter Maçã foi? a resposta é óbvia. ele abandonou essa caretice toda... e foi pra um lugar do caralho!
quinta-feira, 29 de outubro de 2015
Fatmagul...
bem que a mãe do Mustafá disse que ele estava diferente. que a sua voz havia mudado, que a sua postura havia mudado. ainda mais depois que Mustafá pôs aquele lenço de playboy no pescoço. a mãe do Mustafá perguntou a ele: que roupas são essas, filho? ele disse: eu comprei. são roupas de luxo! para trabalhar com eles eu preciso estar bem arrumado! o Mustafá fala como aquele garoto que aparece com dinheiro em casa, e não sabe explicar a procedência. eu me lembro do seu pai dizendo a ele, que se ele ficasse com Fatmagul, depois que ela havia "dormido com outro homem". as aspas são minhas. será que ele iria aguentar? em suas cabeças Fatmagul era culpada. Fatmagul era sempre culpada. Mustafá deve sentir saudades da época em que Fatmagul era culpada. pois agora que a batata quente caiu em suas mãos, agora que ele tem certeza de que foram eles que acabaram com a sua vida, e não ela. ele terá de enfrentá-los. mais gente sabe da sua desgraça. é mais gente para dar satisfação. e para provar o quanto ele é homem. Mustafá gostou de dirigir aquele carro. ele gostou de ir à porta daqueles restaurantes. mas ele também quer entrar. ele quer brincar também. saber como é lá dentro. como outros ganham ar condicionado na cara e sobremesa. enquanto outros comem marmita no sol. a vida era tão mais simples na cidadezinha do interior. quando a gente não sabia que existia isso tudo. naquele que Mustafá foi ao quarto do Edogan... ele experimentou os óculos. o relógio. Edogan deve ter a mesma idade que Mustafá. Mustafá pensa, eu posso... tudo acaba justificando seus atos. ele ficou com o carro porque era seu por direito. enquanto os que foram mais prejudicados com tudo. empurram um carro velho. eles haviam destruído seu mundinho cor de rosa. eles acabaram com a Fatmagul que ele conhecia. eles fizeram pior, eles a jogaram nos braços de outro. ela não é mais a mesma. Mustafá também não é mais o mesmo. ele descobriu que tudo aquilo que ele sonhava conquistar, com muito trabalho, e esforço, não era nada para aquilo que outros possuíam apenas por ter herdado. simplesmente. outros que não eram dignos em sua cabeça. destruíram sua vida. feriram a sua honra acima de tudo. ele não tem mais nada a perder. Mustafá que antes se envergonhava do que fizeram a Fatmagul... agora se delicia na cama ao lado da Asu, uma linda garota de programa. que se apaixonou por sua robustez, e inocência, com a qual Mustafá chegou a cidade grande. vindo se vingar daquele de quem foi tirado a sua princesinha inocente, casta e pura. Asu ensinou a Mustafá as delícias da cama. de uma forma tão rápida e veloz, e tão independente, que era como se ele não imaginasse. não soubesse que aquelas facilidades da vida em Istambul não existiam. quando ele sempre estivera preocupado com o quê o povo de sua cidade iria pensar. Fatmagul está com outro. casada com outro. não é assim que eles fazem. compram as pessoas. ela não vai mais fazer programa. não fala mais em programa! ele dá um chilique. Mustafá está parecendo um gigolô.
domingo, 25 de outubro de 2015
Depressão...
eu tenho depressão desde criança. só que eu não sabia disso. por isso que algumas reações minhas, sobre alguns acontecimentos, eram descabidas. decidi frequentar aquelas reuniões de doze passos. li algo aqui, outro ali, foi abrindo a minha mente. fui a um primeiro psiquiatra incentivado por minha esposa. ele me mandou tomar remédio. há anos já estava convencido de que tinha depressão. e mesmo assim relutava em tomar remédio. por puro preconceito. o segundo psiquiatra me disse para que tomasse remédio. aí eu confiei nele, aceitei. e a minha vida passou a ter alguma esperança. mas ainda tenho crises de depressão. passei a fazer terapia. as pessoas não tomam remédio. nós brasileiros somos preconceituosos. e não temos educação. nem cultura. eu mesmo sou um exemplar de machão suburbano latino americano de escola pública. e como eu vou chegar na roda dos malucos, e dizer que tomo remédio? e que tenho depressão, que é doença de fresco, doença de rico? depois eu pensei que fosse frescura minha. um charme de artista. mas não. os números da organização mundial de saúde são alarmantes. ninguém sabe porquê. nem os médicos. ninguém sabe nada. eu desconfio que nosso modelo de sociedade seja um clima bastante propicio para deixar o sujeito pinel. com todo ódio ciúme inveja. mas aí na terapia eu contei a psicóloga sobre acontecimentos da minha vida. da minha vida em comunidade. da minha vida em família. coisas que na minha concepção pareciam acontecimentos normais da vida de uma criança. mas que na verdade, provocavam bem mais sofrimento do que aparentavam. eu fui um moleque normal. assumindo até uma atitude de liderança em alguns momentos, em atividades na rua e na escola. mas tinha depressão. que na minha cabeça era doença de fraco. deveria tomar remédio. não que eu tenha vergonha de ser fraco. ou medroso. que na verdade eu sou. pois sei da fragilidade humana. pior do que ser fraco, é os outros ficarem sabendo que você é fraco. descobri em minha pesquisa, que nas civilizações mais evoluídas, os médicos são obrigados a receitar o remédio para quem tem depressão. aqui depressão ainda é coisa de maluco. não é. quem dera que fosse! o maluco não sabe que está maluco. você sabe porque está sofrendo. ou melhor, nem sempre... mas tem consciência de que está sofrendo. se é que o maluco está sofrendo. depois que você volta de uma crise de depressão fica de ressaca. envergonhado. com remorso, do que disse na hora do nervoso. da crise de choro. no Brasil normalmente depressão é curada com sexo, crack, pó, maconha, cerveja, internet, televisão, churrasco, aplicativos, violência, açúcar, sal, velocidade, dinheiro, popularidade... e muitos remédios tomados a torto e a direito. mas a depressão está bombando no mundo todo. e a conclusão de uma depressão desviada, para um outro local, um vício por exemplo. creio eu, que não sou especialista de nada. que seja triste! que seja um fiasco... depressão têm motivos. acontecimentos. ou não. cada um reage de uma forma. e só quem tem depressão. sabe o que quem tem depressão sente. é igual ser preto e pobre no Brasil. não adianta explicar que você não vai entender. você vê tudo cinza. você que foi criado para ser o macho. o provedor. o protetor. se vê chorando igual uma criança em frente a sua esposa. impotente. pois a depressão é incapacitante. aquela à qual teoricamente nessa sociedade machista você deveria proteger. você se sente o elo fraco da corrente. a minha depressão é pública. mas poucas pessoas com quem eu comentei algo, disseram alguma coisa de volta. o número de pessoas que sabe, é maior do que o número que finge que não sabe. em sua maioria me disseram para que não tomasse remédio. e me sugeriram que haviam feito um feitiço pra mim. o que não foram poucas vezes. e já sugeriram que eu estivesse impotente sexualmente. algumas vezes me desencorajaram da terapia. depressão carrega o estigma da doença mental. e além do mais ninguém quer ouvir choro. ainda mais de quem está aparentemente saudável. você se sente um cafajeste, num mundo com tanta criancinha sendo triturada. esse cara que está na rua. e quê você vê na cachaça. no crack. talvez tenha começado com uma depressão. depressão não tem cura. mas tem tratamento. manutenção para que não piore. esse maluco que mora na calçada da sua rua. que fala sozinho. todo sujo. cabelo grande. tudo bem que você chega no posto de saúde. e fica junto dos malucos, não existe uma triagem, muito doido! não que eu não seja maluco, ou que tenha algum problema com isso, e do qual a sociedade quer empurrar para debaixo do tapete. vamos nos livrar da vergonha dos malucos e dos suicidas que temos na nossa grande família complicada. só que aí vamos ter de nos livrar de muito mais gente do que a gente imagina. não é Simão Bacamarte? ninguém quer carregar o estigma de ser anormal. ainda mais na sociedade do rebanho. porque o número de gente que tem depressão, e não sabe não está no gibi! eu falo sobre depressão, porque é importante falar. pois se consegue apoio. porque eu sou artista também, e muitos, mas muitos artistas que eu gosto, morreram ou se mataram por causa da depressão. Não vai acontecer comigo. Melhorei, e continuo o tratamento.
quinta-feira, 15 de outubro de 2015
Fatmagul... 2
Fatmagul... vai catar o feijão! Mukaddes grita. Fatmagul sai de perto do fogão. a cozinha é pequenina. Fatmagul deixa o que estava fazendo para ir fazer o que a outra mandou. Fatmagul vai catar o feijão. Fatmagul dorme espremida num sofá cama com o sobrinho de quem ela cuida. o sobrinho é filho do seu irmão. Rahmi. que chama. Fatmagul... E filho da cunhada que aqui faz o papel de bruxa. antes de dormir Fatmagul olha para os lados. ela vê se todos na pequena casa já estão dormindo. Fatmagul aspira ao silêncio. sente o ar. enfia a mão embaixo do sofá. tateia. ela ainda está lá. que alivio! A cartinha que está ensebada de tanto ser manuseada. Fatamagul sente o cheiro da carta escrita em folha de caderno. e a guarda novamente... é de se imaginar que aquela carta pardacenta seja o seu refúgio. o seu descanso. o seu álibi para o presente. o seu paraíso. o seu pequeno segredo de estimação. desses que compõe a vida. Kerim ouviu da boca de Mukaddes ela gosta de você! se não gostasse não guardaria esta carta! Fatmagul guarda a carta com unhas e dentes. Kerim diz a Mukaddes que devolva a carta de volta ao lugar onde a encontrou. Aquela frase de Mukaddes fica indo e vindo a cabeça de Kerim. e sempre que ele quer se ver livre de todo aquele sofrimento... ele aciona a frase de Mukaddes que fica pululando em seu cérebro. enquanto o coração de Fatmagul acelera. Kerim sente a calmaria. ele está feliz por ter um emprego. por poder trabalhar e ajudar em casa. por poder pagar seus pecados. numa daquelas conversas de quartinho com a tia, Kerim diz que sonha levar todos para o estrangeiro. para que eles possam ter paz. ou melhor, para que ele possa ficar em paz com Fatmagul. era o que Mustafa sonhava. apenas ter o seu recanto de paz com a sua amada... uma casinha no subúrbio com flores. chegar com o dia claro, ainda. trazendo o pão debaixo do braço. Mustafa só queria que as coisas permanecessem como estavam. as vezes é apenas isso que a gente deseja. Kerim quer ir para longe dali. sem a sombra de Mustafa... e daqueles vampiros! Ninguém nunca desejou o perdão como Kerim. a sua frase fica valsando na cabecinha de Fatmagul. eu não fiz nada! você estava inconsciente, por isso não se lembra! ele era cúmplice. não fez nada para impedir. Ebe Nine, a tia, ficará feliz se ele for perdoado. Fatmagul representa o sonho da inocência campestre. do interior. Fatmagul é a inocência em tudo. na roupa. no olhar. Na pessoa... nos olhinhos verdes. ou claros. a simplicidade... Fatmagul é um anjinho. Uma santinha que precisa ser protegida. Mustafa não entendeu isso. ele vive por uma vingança... Kerim entra na loja. lembra do sapato de Fatmagul. ele nunca comprou nada com tanto ardor em sua vida. nunca trabalhar um dia inteiro pregando, e martelando, fez tão bem a uma pessoa! ele pergunta se tem desconto ao cara da loja. tem. Kerim olha para o vestido. imagina Fatmagul vestida com ele... Fatmagul não pode saber que foi Kerim quem comprou. cabelo solto. ano novo! e só o Kerim sabe o quê sentiu...
quinta-feira, 24 de setembro de 2015
Amelinha...
não era qualquer música. era Frevo Mulher. do Zé Ramalho. e isso para um suburbano que gostava de festa junina e quadrilha, deveria dizer muita coisa, sendo que essa era uma das músicas mais tocadas. e uma das preferidas dos grupos folclóricos. penso que aquela gravação é impecável. uma das melhores da música brasileira! musique. music. Amelinha é esta cantora. eu conheço a sua voz. a sua voz única. Amelinha deu sorte com a natureza. pois tem um timbre peculiar. e seu estilo não é aquele, você canta em lugar tal... num camelô no Ceará numa negociação em que envolveu uma coletânea do Moreira da Silva, consegui negociar uma coletânea da Amelinha. não era apenas uma cantora que me lembrava a minha infância. a sua música é viva. ela não deixa nada a desejar aos seus conterrâneos, contemporâneos. já ouviu aquele disco O Pessoal do Ceará com Amelinha, Belchior e Ednardo? e essa gravação do Dia Branco de Geraldo Azevedo? ela está ligada ao que existe de melhor da música brasileira, moderna, original. assim como a música de Minas.
quarta-feira, 23 de setembro de 2015
Henry Miller...
Henry Miller vai para o inferno e arrasta o leitor junto. e depois ele te mostra a luz. talvez por isso o nome de sua trilogia se chame A Crucificação Encarnada. ele mesmo diz que um homem para chegar ao paraíso tem de conhecer o inferno primeiro. sendo ele o narrador, memorialista, até onde é possível, Henry Miller divide o ponto de vista com você. fazendo com que experimente suas vivências. você se vê transladado para os sentimentos de Miller. em algum momento se sente confortável. Henry Miller disse que um homem que nunca sofreu com as suas próprias neuroses, não sabe o quê é sofrer. é isso que ele nos apresenta. as suas neuroses. da mesma forma que o esgoto exposto do Brooklyn em A Primavera Negra. Henry Miller disse que se tivesse lido o Tao Te Ching antes não teria sofrido com todos aqueles conflitos. acredito que no Big Sur ele tenha dito que não guardava mágoa de ninguém do passado. essa é a mesma impressão que se tem ao ler Henry Miller. a insatisfação de não ter lido, ou compreendido Henry Miller antes. Henry Miller é libertário. leia o início de Trópico de Câncer em que ele se diz. não tenho dinheiro, nem recursos, nem esperanças. ele afirma. sou o mais feliz dos homens vivos! ou aquela passagem de Marússia. em que ele responde ao homem que diz que os americanos são ricos, Henry Miller diz que eles são ricos, sim, ricos de espírito, que ele não tem dinheiro, mas que irá para Atenas, e que vai conseguir o dinheiro para comprar a passagem. Henry Miller ficava feliz por qualquer coisa, pois sabia que não tinha nada. uma passagem de um livro. uma paisagem. o cheiro de uma comida. um rosto de uma mulher. tudo é sublime porque estar vivo é uma sorte. ele destruía o mundo para depois edificá-lo ao máximo. era forte como Walt Whitman, ou Blaise Cendrars, homens que admirava. o seu ponto de vista é sem maquiagem. para Henry Miller não existe gênero, raça, cor, nacionalidade. ele ri de si mesmo. detesta a si mesmo. e ama o ser humano, fingido e patético. ele amava viver. simples. talvez por isso continue vivo em seus livros. clichê. Henry Miller publicou seu primeiro livro depois dos quarenta anos. incentivado por Mona ele foi para a França. havia abandonando tudo para escrever. emprego, família. aprendeu uma nova língua. depois recomeçou a vida em Big Sur. com as dificuldades de se morar em um local isolado, criar crianças, e levar uma vida simples. com a qual se aprende muito. Henry Miller encarou a si próprio para recomeçar. E morreu velho. como morrem os homens sábios.
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