Ninguém deu bola. Estava
ali sentado lendo, e se espremeu como todo mundo na hora da saída. Deve estar curtindo
um pouco a vida depois daquela loucura de beatlemania. Voltou a ter um cotidiano
normal. É uma pessoa comum, agora. Mas será mesmo? Ou ele ainda é o Paul McCartney
que faz parte da história da música mundial? Na saída da estação o vi se
afastar tranquilo com a sua bolsa a tiracolo e o seu jornal. Coincidência ou
não, “Drive My Car” tocava num desses carros pretos enormes, ocupando
espaço, fazendo barulho, e poluindo a cidade.
Assinar:
Comentários (Atom)
Portugal Proibiu o Uso da Burca
A guerra Hamas-Netanyahu serviu para mostrar o quanto a esquerda odeia os judeus e o quanto a direita odeia os muçulmanos. Agora temos a pr...
-
“Estar bem ajustado a uma sociedade doente não é medida de saúde.” Jiddu Krishnamurti Johann Hari conclui em seu livro, que a depr...
-
O algoritmo é onipotente, onisciente, onipresente. O algoritmo sempre vence. Ele nos dá o que nem sabíamos que precisávamos. O algoritmo tr...
-
Eu vou-me embora para Marte. Pois em Marte não há vida. Sem vida não há depressão. Em Marte apenas, o silêncio. Em Marte apenas, a solid...
